17 de set. de 2013
Saudade do que se foi
Vai saber.
Quando é que eu vou te ver outra vez? Vai saber.
Saber que o fim pode já estar passeando por entre nós e tu só te preocupas com o que vou fazer no jantar, que antecede a hora de você partir.
Meus olhos cansados e marejados, já sentem falta daqueles dias quentes, em que tudo que eu esperava era o anoitecer.
Sinto saudade, dos inícios e dos meios. Onde tudo era doçura só. E eu que só quero que esse dia volte, me vejo aqui nessa solidão.
Como eu queria esses dias quentes. Água a ferver na chaleira e teus abraços perto da mesa do café da manha.
O vento nas cortinas me traz uma voz que me lembra a tua e o frio preenche meu corpo vazio no canto do quarto.
As cores das paredes transparecem dor, e tudo dói. Sem ter você aqui não há mais vontade de dormir, nem de acordar.
Te confesso.
Te confesso que perco o rumo sem a tua direção.
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Amei! Muito bom mesmo, gostei bastante dos parágrafos curtos e dessa sensação de ausência. E a frase final é maravilhosa.
ResponderExcluirBeijos. s2
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