23 de set. de 2013

Sobre escrever


Nunca imaginei que me apaixonaria por algo que era uma obrigação quando pequena. Ler. Era uma espécie de castigo, daqueles piores castigos do mundo, sabe? Pois é, talvez se não fosse isso hoje passaria longe desse mundo fantástico dos livros. Obrigada mãe e escola por terem me forçado a ler na infância. Também nunca pensei que redação algum dia seria minha parte preferida das aulas de português. Na verdade, depois que comecei a tomar gosto pela leitura que escrever faz parte da minha rotina.

Escrever relaxa e acalma a alma, é como se fosse um calmante para os problemas e a para toda vida que há lá fora. Quando começo a escrever parece que não existe outro mundo além de mim e do Word e algumas palavras escritas – e ainda procuro uma fonte parecida com a da máquina de escrever  aí mesmo que me sinto a vontade para desabar nas palavras. É uma sensação tão prazerosa ler o que sai da sua própria mente depois de finalizado, é como eu estivesse conversando com a minha mente, na verdade, é quase isso mesmo. Gosto de textos bem escritos, com detalhes, pontos e vírgulas. Escrever exige dedicação, também exige um pouco de dom, um novo olhar para cada momento, como se cada momento pudesse ser um parágrafo.


Às vezes me pego pensando em meio a uma conversa, como esse diálogo daria um ótimo texto. Até mesmo uma frase vista através da janela do ônibus pode ser motivo de inspiração, por isso escritor que é escritor sempre deve andar com um bloquinho na mão. A inspiração não tem hora marcada nem data certa. E quando ela bate na porta do coração, não podemos deixa-la escapar, afinal sabe-se lá quando ela voltará novamente.

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